terça-feira, 15 de março de 2011

Alto da Barca do Inferno o Parvo - Antevisão


Depois do julgamento do Fidalgo e do Onzeneiro, eis que ao cais chega Joane, o Parvo. Agora que conheces a dinâmica do Auto da Barca do Inferno, procura adivinhar o que vai suceder nesta cena, referindo o percuso cénico da personagems, os argumentos trocados com o Diabo e o Anjo e a sentença final.


Vem Joane, o Parvo, e diz:



PARVO: - Olá, para onde vai esta barca?



DIABO: - Vai para onde tu deverias ir.



PARVO: - Eu… mas para onde é que tenho de ir?



DIABO: - Mas tu não sabes para onde tens de ir?



PARVO: - Não, porque portei-me bem lá em baixo e quero de ir para o céu.



DIABO: - Ah ah ah! Queres ir para o céu?



PARVO: - Pois quero.



DIABO: - Mas aqui não há queres.



PARVO: - Mas eu é que sei.



DIABO: - Mas tu achas que tens condições para ir para o céu?



PARVO: - Tenho sim.



DIABO: - Não quero mais conversas contigo, cala-te e entra.



PARVO: - Mas esta barca é muita feia. Vou para aquela que tem aparência melhor.



Chega o Parvo ao batel do Anjo e diz:



PARVO: - Olá, para onde vai esta barca?



ANJO: - Que estás aqui a fazer?



PARVO: - Tu não sabes? Quero entrar, claro!



ANJO: - Tu entrarás aqui.



PARVO: - Sim, pois.



ANJO: - Achas? Tu nem penses que entras aqui.



PARVO: - Por que é que não posso entrar aqui?



ANJO: - Com os teus pecados não cabes aqui.



PARVO: - Mas eu sempre me portei bem.



ANJO: - Tu sempre te portaste bem?



PARVO: - Às vezes fazia asneiras.



ANJO: - Então vai para a outra barca.

(Anjo/Diabo: que personagem tem a última palavra e qual a sua decisão?)

DIABO: - Ó Joane, estamos à tua espera. Embarca.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Gil Vicente


Onde nasceu Gil Vicente

Gil Vicente nasceu mais ou menos no dia 7 de Janeiro de 1465 em Barcelos e morreu mais ou menos em 1536 em Lisboa. A obra vicentina é tida como uma ideia da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento. Foi o principal representante da literatura renascentista portuguesa, anterior a Camões, incorporando elementos populares na sua escrita que influenciou, por sua vez, a cultura popular portuguesa.


Quem foi Gil Vicente?

Não se sabe muito da vida de Gil Vicente. O escritor Gil Vicente é também conhecido por ourives (autor da
Custódia de Belém). Essa associação deriva em muito dos termos técnicos de ourivesaria utilizados por Gil Vicente na sua obra. Foi poeta e dramaturgo reconhecido além-fronteiras. Ele casou-se duas vezes, teve cinco filhos, dos quais os mais conhecidos são Paula Vicente, que deixou fama de mulher invulgarmente culta, e Luís Vicente, que organizou a primeira Compilação das obras de seu pai.


As principais obras de Gil Vicente

- Auto da barca do purgatório (1518)
- Auto da barca da glória (1519)

- Cortes de Júpiter (1521)
- Comédia de Rubena (1521)
- Farsa de Inês Pereira (1523)
- Auto pastoril português (1523)
- Auto da nau de amores (1527)
- Auto da feira (1528)
- Farsa do clérigo da Beira (1529)
- Auto do triunfo do Inverno (1529)
- Auto da Lusitânia, intercalado com o entremez Todo-o-Mundo e Ninguém (1532)
- Floresta de Enganos (1536)


Bibiografia

Trabalho realizado por:
Ana Faria Nº1
Inês Silva Nº6
Iolanda Silva Nº7

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Os Herdeiros da Lua de Joana

1. Gostei/ não gostei da obra porquê?

R.:Eu gostei da obra, porque fala-nos de uma história que às vezes acontece nas famílias: suicídio.

2. Com que personagem me dentifico mais ou menos porquê?

R.:Eu edentifico-me mais com a Joana, porque ela era uma rapariga calada, timida e fechada.
Eu não me edentifico com a Bé, porque ela é muito arrogante.

3. O momento mais emocionante.

R.:Quando a Joana morre de solidão.

4. O que mudaria no texto?

R.:Dava vida a Joana para que ela podesse explicar o que sentia.

5. Resumo do texto.

R.:A Joana tinha um amiga, Marta, mas ela feleceu com overdose. Quando a Marta morreu, a Joana pedui aos seus pais um baloiço em forma de Lua para ter os seus pensamentos e era nesse baloiço que Joana escrevia as cartas para a sua amiga Marta, como se ela pudesse ler. Foi no baloiço que Joana teve a ideia de se suicidar, porque também se sentia sozinha, os seus pais não lhe davam atenção. Depois. O D.Brito, pai da Joana, encontrou as cartas que a, Joana escrevia para a sua amiga Marta e queria saber por que é que ela se suicidou. A Bé, mãe da Joana, só queria tirar o baloiço lá de casa: foi quando o D.Brito teve a ideia de luvar o baloiço para a escola onde a Joana andou.

6. Porque que é um texto dramático.

R.:A obra “ Os Herdeiros da Lua de Joana” é dramático, porque está dividido em actos e cenas: acto I- Sala da casa de Joana, 4 cenas; acto II- Consultório do Psicólogo, 1 cena; acto III-Sala da casa de Joana, 2 cenas; acto IV- Consultório do Psicólogo, 1 cena; acto V-Sala da casa da Joana, 3 cenas; acto VI- a escola, 1 cena. Não tem narrador só há diálogo; há didascálias e os nomes das personagens precedem as suas falas.

Volta às aulas


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Resumo do texto "A Aia", de Eça de Queorós


Havia um rei que partiu para a guerra e deixou a sua mulher e filho sós. A rainha chorou com a sua partida e o rei chorou por deixar o seu filho o pior é que viria a morrer em combate. Depois aparece o irmão bastarde do rei que queria o trono. Foi ao palácio da rainha para matar o principe para poder ficar com toda a fortuna e a torna. Quando o irmão bastardo do rei se aproximava, a Aia, que tomava conta das crianças resolveu trocar o seu filho pelo filho da rainha.
O irmão bastardo do rei levou o bebé escravo a pensar que levava o filho da rainha; depois acabaram por morrer os dois. Depois a rainha levantou o bebé dizendo que o seu príncepe era aquele e que quem o salvou foi a Aia, levou-a até ao tesouro e disse à Aia para escolher o que ela quizesse, o que ela fez. Agarrou num punhal e carvou-o no peito dizendo que ia dar de mamar ao seu filho.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Biografia de Eça de Queirós


Eça de Queirós nasceu na Póvoa de Varzim, no dia 25 de Novembro de 1845.
Eça de Queirós foi levado para a casa da sua madrinha, em Vila do Conde, onde viveu até aos seus quatro anos de idade. Depois, em 1849, seus pais deram autorização para o seu matrimónio. Eça foi levado para os seus avós paternos, em Aveiro, onde viveu ate aos seus dez anos de idade. Depois juntou-se aos seus pais vivendo no Porto onde efectuou os seus estudos secundários.
Em 1861, Eça de Queirós matriculou-se na Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde se juntou ao famoso grupo académico da Escola de Coimbra.
Eça de Queirós terminou o curso em 1866 e ficou em Lisboa.
Eça de Queirós decidiu entrar para o Serviço Diplomático e foi Administrador do Conselho em Leiria. Em 1873 foi eleito Cônsul em Havana, dois anos mais tarde foi transferido para a Inglaterra, onde viveu ate 1878.
Em 1886 casou com D. Maria Emília de Castro, o seu casamento foi particular, casou com 40 anos de idade com uma senhora de 29 anos de idade.
Em 1888 foi transferido para o consulado de Paris.
Morreu em Paris em 1900.


Bibliografia:


- O Crime do Padre Amaro (1876 - 2ª versão), primeira em 15 de Fevereiro de 1875; -O Primo Basílio (1878); -O Mandarim (1880), publicado no Diário de Portugal;-Outro Amável Milagre (1885), in AAVV, Um Feixe de Penas, Lisboa, Tipografia de Castro & Irmão;